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Gerentes e demais profissionais do RH sabem: o turnover gera muitas despesas administrativas para uma empresa e existe uma pressão para reduzi-lo ao máximo. Por isso, atualmente há um leque de ferramentas para alcançar esse objetivo, treinamento e desenvolvimento (T&D) estão entre as mais utilizadas.

No entanto, existem algumas diferenças entre esses dois instrumentos. Saber em que se baseia tal distinção e em qual momento cada um deve ser empregado pode fazer a diferença entre o sucesso da estratégia e o desperdício de tempo e dinheiro.

Se você não quer correr o risco de utilizar os recursos disponíveis para o seu RH de forma inadequada, continue a leitura deste post e descubra como e quando aplicar tais capacitações.

Qual a diferença entre treinamento e desenvolvimento?

Antes de explicarmos a diferença entre treinamento e desenvolvimento é importante ressaltar que as duas ferramentas são de suma importância para as empresas. O mercado de trabalho atual vem exigindo novas posturas das organizações e isso se deve, em partes, por causa da nova categoria de profissional que o está adentrando.

A geração Y (ou Millennials) tem estabelecido um modelo de relacionamento entre empresa e colaborador diferente do que era exercido há alguns anos. Esses colaboradores não permanecem mais em um cargo apenas por causa da remuneração, o anseio é por crescimento profissional aliado a mais qualidade de vida.

Diante desse fato, as corporações se veem na posição de buscar formas para reter seus talentos e atrair novos. Por essa razão, os cursos de T&D têm feito cada vez mais adeptos, pois eles demonstram ao novo e ao antigo contratado que eles são importantes para a companhia e que ela acredita tanto neles que investe em seu processo de melhoria.

Assim, podemos dizer, de forma simplificada, que o treinamento tem como objetivo treinar os funcionários para que eles tenham mais eficiência, aumentem a produtividade, com mais qualidade, cuidando da segurança no trabalho e evitando erros e retrabalho.

O desenvolvimento, por sua vez, é uma série intensificada de medidas que ajudarão o colaborador a explorar as suas habilidades e o seu potencial de aprendizagem. É um aprimoramento baseado nas experiências e conhecimentos adquiridos pelo profissional ao longo do tempo.

Percebe-se, dessa forma, que embora parecidos, os conceitos são diferentes. O investimento em ambos é fundamental para a empresa que deseja melhorar seus resultados. Afinal, só o ser humano é capaz de ser produtivo e inovador, além de solucionar problemas, atingir metas e superar as expectativas de gestores e clientes.

O que é treinamento?

Os treinamentos são processos que objetivam mudanças no comportamento dos colaboradores. Uma das suas características mais marcantes é a duração, que geralmente é curta — às vezes, algumas horas são o suficiente para transmitir o conteúdo que se deseja.

Esse é um recurso pontual, pois pretende oferecer um preparo imediato para uma demanda empresarial específica, por exemplo, o alinhamento de padrões em algum setor, melhoria nas relações interpessoais etc.

Outro ponto sobre o treinamento é que ele pode ser ofertado para um grupo de pessoas. É uma capacitação prática, objetiva e técnica. Por esse motivo, torna-se mais simples mensurar os seus resultados, uma vez que o seu impacto é rapidamente percebido na produtividade e na qualidade.

Como o treinamento visa mudanças em curto prazo, listamos abaixo algumas dicas para a sua realização, lembrando que cabe aos gestores analisarem qual é o melhor modelo para que a empresa alcance o objetivo desejado. Acompanhe:

  • cursos presenciais ou a distância: nomeia-se um professor ou tutor para ensinar e ajudar os colaboradores. No modo on-line, a transmissão pode ser ao vivo ou gravada;
  • reuniões informativas: é um tipo de encontro muito útil, porque a comunicação pode ser mais objetiva e também torna possível ouvir o que os colaboradores têm a dizer;
  • workshops: estes eventos contam com a participação de muitas pessoas, possibilitando a interação entre elas. Pode haver exposição de conteúdo e, posteriormente, oficinas práticas para fixação do aprendizado;
  • palestras: estas têm curta duração (em média uma a duas horas). Escolhe-se um tema e um palestrante que entenda bastante do assunto, pois é comum surgirem perguntas da plateia.

O que é desenvolvimento?

O desenvolvimento é um processo que tem como objetivo o crescimento do colaborador de forma individual. Por isso, sua duração é bem mais extensa do que a do treinamento, visando retornos de médio e longo prazo. O profissional é estimulado a evoluir ao longo de meses e até anos.

Esse sistema agrega conhecimento, preparo e experiência. O seu impacto é mais gradual, todavia, constante. Em partes, é uma capacitação com maior cunho conceitual e teórico, com uma aplicação mais generalista e abrangente.

Uma característica do desenvolvimento é que ele caminha no ritmo do colaborador que o recebe. Por demandar mais tempo, é comum que ele seja mais direcionado a líderes, como gerentes e supervisores, focando em diretrizes fundamentais para o desenvolvimento da capacidade de liderança.

Há muitas formas de implementar o processo de evolução de um colaborador na empresa. Ao ofertá-lo, deve-se deixar nítido quais são os resultados esperados e o modelo de qualificação que está sendo disponibilizado. Desse modo, o profissional não terá dúvidas de como o investimento poderá lhe ajudar.

Listamos, abaixo, algumas medidas que podem ser ofertadas:

  • estabeleça metas: quando um profissional sabe o que deve alcançar, ele se sente impulsionado a cumprir o esperado, esforçando-se para ter destaque no trabalho;
  • estimule o colaborador: mostre a ele que o conhecimento deve ser buscado dentro e fora da empresa. Desse modo, a sua motivação para crescer profissionalmente poderá surgir de forma natural;
  • valorize o trabalho em equipe: saber trabalhar em equipe é essencial para garantir um bom clima organizacional. Além disso, promove bons relacionamentos interpessoais e aumenta a produtividade.

A educação corporativa serve para capacitar e educar equipes de forma coletiva ou individual. Para conquistar tais objetivos com sucesso, se faz necessária a aplicação de um conjunto de ações e iniciativas, cada uma delas tem um modelo e um modo específico de implementação.

Isso não é diferente quando se trata de treinamento e desenvolvimento de pessoas. Para aumentar a satisfação dos profissionais e obter uma alta performance por parte deles, é preciso entender as diferenças entre cada segmento educativo e investir de forma correta. Para tanto, deve-se conhecer bem a empresa, os seus colaboradores e realizar um planejamento detalhado antes de iniciar os processos.

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