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O Big Data vem transformando aos poucos a forma como as empresas encaram seus dados e as informações geradas a partir deles. Com soluções simples, essa ferramenta tem provocado a curiosidade de muitos gestores para descobrir o que é Big Data.

Se você está entre essas pessoas que não sabe ao certo o que esse termo significa ou o que ele é capaz de gerar, fique conosco. Neste post você descobrirá o que é Big Data e suas principais contribuições para o RH de uma empresa. Confira!

O que é Big Data?

O Big Data é um termo utilizado para se referir à disponibilidade de um conjunto de dados e seu uso em larga escala. Em português, ele significa “megadados” e serve para recolher dados não estruturados, analisá-los e encontrar padrões relevantes, tendências e outras bases.

Essa não é uma solução exatamente nova, mas ainda é pouco utilizada pelas empresas. De todo modo, é uma tendência importante que promete acirrar a competitividade no mercado. Além disso, o processamento de dados é um fator importante que ajuda a reduzir recursos, como tempo e dinheiro.

Depois de estruturados, os dados costumam ser organizados de uma forma simples de ler. Para isso, o Big Data faz uso de cinco preceitos que servem como embasamento. São eles:

  • volume: referente à quantidade de informações disponíveis para serem armazenadas;
  • variedade: referente à diversidade de dados (e-mails, áudios, vídeos etc.);
  • velocidade: referente ao tempo que os dados levam para serem tratados;
  • veracidade: referente à autenticidade inerente aos dados ou à informação;
  • valor: referente à utilidade encontrada nos dados para o negócio em questão.

Como ele se aplica ao RH?

O Big Data pode ser aplicado com diferentes finalidades no setor de RH. Confira algumas delas a seguir.

Auxilia na retenção de talentos

O Big Data oferece a possibilidade de realizar análises preditivas e, com isso, reter talentos importantes para a estratégia do negócio. Isso tudo porque, com uma busca mais profunda, é possível entender as causas do turnover de uma empresa e atuar preventivamente em relação à saída de alguns profissionais.

Nesse caso, é possível encontrar o que ocasionou o afastamento dos últimos funcionários e identificar padrões, caso eles existam. A partir disso, a empresa terá condições para tomar decisões mais estratégicas, como investir na recepção e integração de novos profissionais ou avaliar a satisfação interna com uma frequência maior.

É importante entender as causas dos desligamentos, especialmente se elas apresentam pontos em comum. Afinal, o motivo pode ser algum processo simples que a empresa está deixando de realizar ou uma prática que pode ser facilmente adaptada.

Ajuda a desenvolver melhores lideranças

As pesquisas e avaliações internas são ótimas ferramentas para captar novos dados sobre a situação da empresa. Com base nos seus resultados, é possível identificar características importantes sobre os gestores e as lideranças de cada equipe.

As lideranças são um fator de forte impacto no desempenho dos colaboradores e, por isso, é tão importante que elas se mantenham alinhadas com as expectativas da empresa. Portanto, da mesma forma que a retenção de talentos, o aperfeiçoamento das lideranças parte da busca por padrões de comportamento dos líderes avaliados.

A partir desses padrões, a empresa pode buscar soluções pontuais, como treinamentos ou programas de desenvolvimento. Além disso, caso os resultados obtidos sejam muito negativos, ela ainda tem a opção de realizar um desligamento baseado em avaliações reais.

Além dessas duas vantagens significativas, o uso de Big Data no setor de RH também impacta:

  • a contratação de novos colaboradores, que pode estar cada vez mais alinhada aos perfis desejados pela empresa, com base na sua cultura, valores e as próprias exigências do cargo;
  • a capacidade de montar um banco de currículos de qualidade, disponível para quando a empresa precisar realizar novas contratações;
  • a redução expressiva da taxa de turnover ou mesmo de absenteísmo, impactando na diminuição dos custos da empresa com esses problemas;
  • a satisfação, a produtividade e os resultados efetivos alcançados pelas equipes de trabalho.

Como usar o Big Data de forma estratégica?

Existem diversas formas de tornar a utilização do Big Data mais estratégica e, com isso, provocar mudanças positivas no cenário empresarial. Para isso, o primeiro passo é desenvolver uma cultura na qual a informação tenha livre acesso a todos os departamentos e que faça parte da definição de rotinas.

Isso faz com que as equipes se mantenham naturalmente engajadas e que se acostumem com a retroalimentação de quaisquer sistemas de captação de dados, facilitando o trabalho do Big Data. Com isso, muitos processos podem ser avaliados e otimizados, melhorando aspectos simples, mas impactantes para o negócio.

Além disso, todo processo que flui pela organização deve ser interpretado como uma fonte rica de informações. Isso serve para as campanhas de publicidade, planejamentos de produtos, processos decisórios, contratação de novos colaboradores etc.

A consequência disso é uma abordagem muito mais estratégica, principalmente nesses 3 aspectos:

  • criação de valor: todo processo e decisão tomada serão pautados em informações reais e, por isso, em fatores que são indicadores das tendências e das melhores práticas para responder a elas, como a abordagem mais adequada para se comunicar com o público interno, por exemplo;
  • redução de custos: o Big Data beneficia a redução de seus custos, no que tange a agilização de processos, mas também na otimização de recursos. Portanto, cada investimento e processo realizado pode ser submetido a uma análise, com o objetivo de otimizar o fluxo operacional e reduzir custos desnecessários;
  • otimização de riscos: é impossível que uma empresa atue no mercado sem correr riscos. No entanto, eles podem ser continuamente avaliados a partir de previsões eficientes e precisas de cenários, reduzindo ao máximo a possibilidade de efetuar contratações equivocadas ou optar por um treinamento desnecessário, por exemplo.

Quais são as contribuições do Big Data para o setor?

As principais contribuições do Big Data para o RH são:

  • a otimização do tempo: como você já viu, o Big Data consegue analisar e encontrar padrões ineficazes em processos, além disso, ele também auxilia a tornar a seleção de pessoas muito mais produtiva, ágil e precisa;
  • a análise preditiva: você também descobriu que a análise de dados tem uma função preditiva, especialmente quando aplicada aos novos candidatos. Por isso, estimativas importantes são geradas para descobrir a probabilidade de sucesso que um profissional teria em determinada função;
  • a identificação de falhas: tanto no processo seletivo quanto em outros, com o Big Data é mais fácil e rápido identificar falhas e criar soluções cada vez mais próximas ao que a empresa precisa;
  • a tomada de decisão: por fim, com base em informações confiáveis e cruzamentos de dados precisos, fica muito mais simples embasar as tomadas de decisões nas análises realizadas, transformando essas escolhas em ações mais seguras.

Com isso, é possível perceber que o Big Data pode contribuir para muitos setores dentro de uma empresa, especialmente para o RH. Logo, essa solução acaba gerando vantagens internas importantes, como as citadas logo acima, mas também diferenciais estratégicos que podem impactar os resultados do negócio no mercado.

Agora que você já descobriu o que é Big Data e os principais benefícios, não deixe de ler nosso post sobre os 7 tipos de indicadores de RH mais importantes para empresas!